Quem somos

A Legião Anchieta é um movimento que segue o espírito do movimento Patrianovista do século XX, criado por Arlindo Veiga dos Santos. Somos monarquistas tradicionais, católicos e lutamos por Deus, Pátria e Imperador.

Salve Maria! Viva Cristo Rei! Glória a Santíssima Trindade! 

Confira nosso manifesto: 

José Pedro Galvão de Souza, filósofo tomista, jurista, cientista político e professor universitário brasileiro. 

O que é Patrianovismo?

Termo derivado de Pátria-Nova, movimento surgido em São Paulo para difundir a Instauração de uma monarquia vinculada as realidades históricas do Brasil e sob a inspiração de um pensamento tradicionalista, sendo que "Pátria Nova Centro Monárquico de Cultura Social e Política" foi fundado em 3 de março de 1928 e, em 21 de novembro de 1935, passou a denominar-se "Ação Imperial Patrianovista Brasileira".

A 13 de setembro de 1929 era publicado o primeiro número da revista Pátria Nova, órgão do referido "Centro". Diz a apresentação da revista que esse movimento "nasceu duma consciência que por muito tempo viveu interrogando-se de si para si a respeito da realidade brasileira e que teve, logicamente, uma conclusão radical e violenta para a mentalidade artificial, em grande parte, do Brasil de hoje". Seu diretor era Arlindo Veiga dos Santos (1905-1978), que chegara à conclusão monárquica não pela leitura de constitucionalistas ou pensadores políticos alienígenas, mas por suas próprias reflexões sobre a história do Brasil. Com vários companheiros, iniciou a doutrinação em prol de um regime monárquico tendo à frente o Imperador responsável, sem poder absoluto, e organizando-se o Estado à base dos municípios autônomos e das agremiações profissionais. Uma representação orgânica destes grupos substituía o parlamentarismo e os partidos. Tratava-se, pois, não de uma restauração, mas da instauração de uma ordem política nova inspirada na tradição lusa da "monarquia limitada pelas ordens".

Sobre esse grupo de jovens que se dirigia ao País com uma definição inusitada, escrevia o crítico literário Tristão de Ataíde (1893-1983) num de seus rodapés semanais de O Jornal do Rio: "É qualquer coisa de inteiramente novo que nasce depois da proclamação da República. Qualquer coisa que um espírito como Jackson de Figueiredo preparou nas inteligências, e que hoje se apoia em sociólogos modernos do valor de Félix Contreiras Rodrigues. É o 'monarquismo realista' que surge das cinzas do 'monarquismo romântico' que era o último remanescente da grande e gloriosa tradição imperial de nossa história. É o monarquismo que nasce da observação da República em ação e provindo de homens inteiramente 'desligados' do Imperador por laços 'sentimentais' de qualquer espécie. Houve a visão absoluta e agora vai nascendo de novo a ideia, como força inevitável, como lei histórica de nossa nacionalidade, como aquilo que foi a sua 'marca' diferenciativa na América e que um dia talvez venha a renascer..." (Estudos, quinta série, Civilização Brasileira, Rio de Janeiro, 1933, p. 307).

Repercutiu noutras partes do Brasil a iniciativa daquele grupo paulista. E em Pernambuco, liderando a plêiade de Fronteiras, Manoel Lubambo lembrava o ensinamento de António Sardinha (1888-1925) sobre as "constantes" que é necessário respeitar - a propriedade privada, a família, as exigências da nossa vida moral -, apontava no passado "um acervo de experiências que é preciso aproveitar" e professava inequivocamente: "Como já tenho dito, sou monarquista. Apenas, a monarquia que defendo não é nem a representada pelo Império Brasileiro, nem a representada pelo Ancien Régime. Nem a parlamentarista nem a absolutista. É uma monarquia pouco brilhante, pouco geométrica, bastante rudimentar, empírica, humana..." A monarquia dos Reis Lavradores, das Cortes, dos Concelhos, das Corporações (Notas para um estudo sobre a instituição da realeza, em Olinda e outros ensaios, Tradição, 1945, Recife, p. 37-38).

Um dos pontos do programa de Pátria Nova era o especial entendimento hispano-americanista. Com o correr dos anos, esse ponto foi sendo mais amadurecido, por uma compreensão profunda da lusitanidade e da integração brasileira no mundo hispânico. Aliás, desde o primeiro momento, Pátria Nova acentuava as origens lusas do Brasil e abria-se em comunhão com os povos vizinhos e irmãos do Continente. 

Nessas perspectivas, o pensamento tradicionalista de Pátria Nova foi completado por Reconquista, revista bilíngue de cultura, publicada de 1950 a 1952 também em São Paulo, tendo por co-diretores, no Brasil, José Pedro Galvão de Sousa (1912-1992), na Espanha, Francisco Elías de Tejada (1917-1978), e, em Portugal, Fernando de Aguiar. Chamou-se também Reconquista o mensário publicado em São Paulo de 1952 a 1955. 

Outra revista, Tradição, prosseguia na obra de Fronteiras, no Recife, trasladada mais tarde para Petrópolis por Guilherme Auler. 

Sobre as ideias desses grupos de intelectuais, é significativo o seguinte episódio. O deputado gaúcho Raul Pilla (1892-1973), que sempre foi estrênuo defensor do parlamentarismo, pugnava por ver este sistema de governo restabelecido e enxertado nas instituições republicanas. Manifestando estranheza ante a posição assumida por Reconquista - a mesma de Veiga dos Santos e de Lubambo, antiparlamentar e antiabsolutista -, chamou os que se colocavam em tal posição de "monarquistas diferentes" (Folha da Manhã, São Paulo, 29-XII-1954). Ocorre que, nessa diferença, estava exatamente aquilo que faltou aos homens do Império, mesmo aos conservadores: um pensamento tradicionalista, com a concepção orgânica da sociedade e do poder e a convicção monárquica fundada na história e na sociologia, que fazem o substrato da doutrina patrianovista. 

-José Pedro Galvão de Souza, Dicionário de política, p. 408-409.

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Arlindo Veiga dos Santos, fundador da Ação Imperial Patrianovista

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